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10 de jun. de 2022

Mãos Tagarelas realiza parceria com o projeto Science Capital Brasil

O projeto Science Capital Brasil, coordenado pela professora Gabriela Heck, formada em Biologia, Mestra em Educação e doutoranda em Educação, é um projeto que traz no Brasil um caráter de inovação por trazer informações que estavam acessíveis na língua inglesa para a língua portuguesa brasileira.


Assim, o professor Aisamaque Souza, professor de Libras, e articulador entre a Mãos Tagarelas e o projeto Science Capital Brasil, realizou uma entrevista com a coordenadora do projeto, a professora Gabriela Heck:



Aisamaque Souza: Quando você iniciou com o projeto nos perfis nas redes sociais - Instagram, Facebook, YouTube?


Gabriela Heck: O perfil foi criado em outubro de 2021.


Aisamaque Souza: Conte um pouco sobre o trajeto do projeto/pesquisa.


Gabriela Heck: Tudo começou no final da minha graduação em ciências biológicas, quando tive a oportunidade de fazer estágio em um museu de ciências e atuar com um projeto de inclusão social. Na época eu tinha feito a disciplina obrigatória de Libras e me encantei pela língua e pela cultura surda, então decidi fazer o curso de Libras da FENEIS-RS. Após a graduação, comecei o mestrado com um projeto de inclusão social pela ciência, voltada à comunidade surda utilizando o museu de ciências como um espaço de inclusão, pela sua característica visual e interativa. devido a pandemia, finalizei o mestrado com um projeto de popularização da ciência para surdos em museus de ciências brasileiros acessíveis. Em seguida comecei o doutorado, e planejava seguir na área de inclusão em museus, mas decidi ampliar meu público-alvo para as pessoas com deficiência. Durante o primeiro ano do doutorado, fui apresentada pelo meu orientador ao conceito de capital da ciência, e percebi que nas pesquisas desenvolvidas até o momento não se fala na inclusão das pessoas com deficiência no campo da ciência. Sendo assim, estou atualmente desenvolvendo um projeto que busca compreender como os museus de ciências podem auxiliar as pessoas com deficiência à construir seu capital da ciência. No final do ano passado, decidi criar um perfil no instagram para divulgar os materiais que eu estava resumindo e traduzindo para a minha tese sobre o capital da ciência (pois os materiais são todos em inglês), e assim surgiu o projeto science capital brasil.


Aisamaque Souza: Como surgiu o desejo por esse projeto/pesquisa?


Gabriela Heck: Meu desejo veio pelo fato de que materiais sobre o capital da ciência serem em sua grande maioria em língua inglesa, o que não os torna acessível para os brasileiros que não dominam a língua, e considero esses materiais muito valiosos e importantes para profissionais da educação. Além disso, o projeto science capital brasil tem o objetivo de ser acessível também às pessoas com deficiência, através de vídeos com legenda e, agora, com interpretação em Libras.


Aisamaque Souza: Qual o objetivo do projeto?


Gabriela Heck: O objetivo principal é a divulgação de materiais traduzidos e/ou resumidos sobre o capital da ciência, para promover a inclusão desse conceito no contexto brasileiro, e tornar esses materiais inclusivos e acessíveis também às pessoas com deficiência, de forma a contribuir também com minha pesquisa de doutorado.


Aisamaque Souza: O que você espera com o projeto?


Gabriela Heck: Espero muito que mais e mais pessoas conheçam o conceito e utilizem em suas práticas educacionais, além de incluir as pessoas com deficiência nos debates sobre e no campo da ciência.



SEGUE A VERSÃO EM LIBRAS DA ENTREVISTA REALIZADA PELO PROFESSOR AISAMAQUE COM A COORDENADORA DO PROJETO SCIENCE CAPITAL BRASIL, GABRIELA HECK:





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